sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estampa Para Camisa


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domingo, 16 de dezembro de 2012

Santo do Dia

Santa Adelaide

Narrada por santo Odilo, abade de Cluny, que conviveu com ela, a vida de santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus-tratos e passou por diversas privações para, depois, finalmente, assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os pobres e doentes.

Nascida em 931, Adelaide era uma princesa, filha do rei da Borgonha, atual França, casado com uma princesa da Suécia. Ficou órfã de pai aos seis anos. A Corte acertou seu matrimônio com o rei Lotário, da Itália, do qual enviuvou três anos depois. Ele morreu defendendo o trono, que acabou usurpado pelo inimigo vizinho, rei Berenjário. Então, a rainha Adelaide foi mandada para a prisão. Contudo, ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oto, que, além de devolver-lhe a Corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.

Durante anos tudo era felicidade, mas o infortúnio atingiu-a novamente. O imperador morreu e Adelaide viu-se outra vez viúva. Assumiu seu filho Oto II, que aceitava seus conselhos, governando com ponderação. Os problemas reiniciaram quando ele se casou com a princesa grega Teofânia. Como não gostava da influência da sogra sobre o marido, conseguiu fazê-lo brigar com a mãe por causa dos gastos com suas obras de caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas. Por isso exigiu que Adelaide deixasse o reino.

Escorraçada, procurou abrigo em Roma, junto ao papa. Depois, passou um período na França, na Corte de seu irmão, rei da Borgonha. Mas a dor da ingratidão filial a perseguia, Viu, também, que ele reinava com injustiça, dentro do luxo, da discórdia e da leviandade, devido à má influência de Teofânia. Nessa época, foi seu diretor espiritual o abade Odilo, de Cluny. Ao mesmo tempo, o abade passou a orientar Oto II. Após dois anos de separação, arrependido, convidou a mãe a visitá-lo e pediu seu perdão. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois.

Como o neto de Adelaide, Oto III, não tinha idade para assumir o trono, a mãe o fez. E novamente a vida de Adelaide parecia encaminhar-se para o martírio. Teofânia, agora regente, pretendia matar a sogra, que só não morreu porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo. Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha, por direito e de fato. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Trouxe para a Corte as duas filhas de sua maior inimiga e as educou com carinho e proteção. O seu reinado foi de obrigações políticas e religiosas muito equilibradas, distribuindo felicidade e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.

Nos últimos anos de vida, Adelaide foi para o Convento beneditino de Selz, na Alsácia, que ela fundara, em Strasburg. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.

sábado, 15 de dezembro de 2012

CONTRA O MAU-OLHADO


Categoria     Sorte
Dia certo     Não tem
Melhor hora do dia     Qualquer hora
O que esperar     Esta é uma das simpatias mais antigas e eficientes contra o mau-olhado. Você pode repeti-la todas as vezes que achar necessário
Você vai precisar de     33 pedrinhas de sal grosso, um copo que nunca tenha sido utilizado (novo), água


Como fazer

Pegue as 33 pedrinhas de sal grosso e jogue no copo novo. Acrescente água filtrada (ou fervida). Deixe no sereno por três noites. Molhe com essa água os quatro cantos de cada cômodo da sua casa.
 

AFASTAR MAUS FLUIDOS


Categoria     Sorte
Dia certo     Dia 31 de dezembro
Melhor hora do dia     À meia-noite
O que esperar     Para afastar os maus fluidos do seu caminho
Você vai precisar de     Pipoca

Como fazer

Na beira do mar, com a água na altura da canela, derrame pipoca ao longo de seu corpo, da cabeça aos pés. Deixe que o mar leve a pipoca, que é um elemento do orixá Omulu, senhor da vida, da cura e da saúde.

SIMPATIA DA FELICIDADE


Categoria     Sorte
Dia certo     Dia 31 de dezembro
Melhor hora do dia     À meia-noite
O que esperar     Para atrair felicidade no ano-novo
Você vai precisar de     Doze uvas

Como fazer

Na noite de Réveillon, à meia-noite em ponto, coma 12 uvas. Ao comer cada uma delas, mentalize ideias de saúde, paz, amor, união e prosperidade, para você e para as pessoas que ama. Cada uva representa um mês do ano, então, concentre-se e capriche nos desejos para o ano todo. Depois, guarde os caroços em um lugar especial durante todo o ano. No final do ano, jogue no jardim ou num vaso.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Santo do Dia

14 de dezembro

São João da Cruz
Seu nome de batismo era Juan de Yepes. Nasceu em Fontivaros, na província de Ávila, Espanha, em 1542, talvez em 24 de junho. Ainda na infância, ficou órfão de pai, Gonzalo de Yepes, descendente de uma família rica e tradicional de Toledo. Mas, devido ao casamento, foi deserdado da herança. A jovem, Catarina Alvarez, sua mãe, era de família humilde, considerada de classe "inferior". Assim, com a morte do marido, que a obrigou a trabalhar, mudou-se para Medina, com os filhos.

Naquela cidade, João tentou várias profissões. Foi ajudante num hospital, enquanto estudava gramática à noite num colégio jesuíta. Então, sua espiritualidade aflorou, levando-o a entrar na Ordem Carmelita, aos vinte e um anos. Foi enviado para a Universidade de Salamanca a fim de completar seus estudos de filosofia e teologia. Mesmo dedicando-se totalmente aos estudos, encontrava tempo para visitar doentes em hospitais ou em suas casas, prestando serviço como enfermeiro.

Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos, mudando o nome. Na época, pensou em procurar uma Ordem mais austera e rígida, por achar a Ordem Carmelita muito branda. Foi então que a futura santa Tereza de Ávila cruzou seu caminho. Com autorização para promover, na Espanha, a fundação de conventos reformados, ela também tinha carta branca dos superiores gerais para fazer o mesmo com conventos masculinos. Tamanho era seu entusiasmo que atraiu o sacerdote João da Cruz para esse trabalho. Ao invés de sair da Ordem, ele passou a trabalhar em sua reforma, recuperando os princípios e a disciplina.

João da Cruz encarregou-se de formar os noviços, assumindo o cargo de reitor de uma casa de formação e estudos, reformando, assim, vários conventos. Reformar uma Ordem, porém, é muito mais difícil que fundá-la, e João enfrentou dificuldades e sofrimentos incríveis, para muitos, insuportáveis. Chegou a ser preso por nove meses num convento que se opunha à reforma. Os escritos sobre sua vida dão conta de que abraçou a cruz dos sofrimentos e contrariedades com prazer, o que é só compreensível aos santos. Aliás, esse foi o aspecto da personalidade de João da Cruz que mais se evidenciou no fim de sua vida.

Conta-se que ele pedia, insistentemente, três coisas a Deus. Primeiro, dar-lhe forças para trabalhar e sofrer muito. Segundo, não deixá-lo sair desse mundo como superior de uma Ordem ou comunidade. Terceiro, e mais surpreendente, que o deixasse morrer desprezado e humilhado pelos seres humanos. Para ele, fazia parte de sua religiosidade mística enfrentar os sofrimentos da Paixão de Jesus, pois lhe proporcionava êxtases e visões. Seu misticismo era a inspiração para seus escritos, que foram muitos e o colocam ao lado de santa Tereza de Ávila, outra grande mística do seu tempo. Assim, foi atendido nos três pedidos.

Pouco antes de sua morte, João da Cruz teve graves dissabores por causa das incompreensões e calúnias. Foi exonerado de todos os cargos da comunidade, passando os últimos meses na solidão e no abandono. Faleceu após uma penosa doença, em 14 de dezembro de 1591, com apenas quarenta e nove anos de idade, no Convento de Ubeda, Espanha.

Deixou como legado sua volumosa obra escrita, de importante valor humanístico e teológico. E sua relevante e incansável participação como reformador da Ordem Carmelita Descalça. Foi canonizado em 1726 e teve sua festa marcada para o dia de sua morte. São João da Cruz foi proclamado doutor da Igreja em 1926, pelo papa Pio XI. Mais tarde, em 1952, foi declarado o padroeiro dos poetas espanhóis.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Oração de Ogum e São Jorge para abrir caminhos

Tem horas que as coisas começam a não dar certo que até parece que os caminhos estão fechados. Se você se encontra nessa situação reze a oração de Ogum São Jorge para abrir seus caminhos.
  Ogum São Jorge é muito solicitado para quebrar demandas e abrir caminhos. Afastar as injustiças e inimigos.
As orações para Orixás têm muita força, mas são pouco conhecidas. Poucos sabem que orar para Ogum é orar para São Jorge e vice versa. Veja duas orações para Ogum e São Jorge para abrir caminhos e quebra de demandas.
Oração para São Jorge
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro e protetor, invencível na fé em Deus, que por ele sacrificou-se, traga em vosso rosto a esperança e abri os meus caminhos. Com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, eu andarei vestido, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter, para me fazerem mal.
Armas de fogo ao meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo tocar. Ó Glorioso nobre cavaleiro da cruz vermelha, vós que com a sua lança em punho derrotaste o dragão do mal, derrote também todos os problemas que por ora estou passando.
Ó Glorioso São Jorge, em nome de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo estendei-me seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a vossa força e grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais. Ó Glorioso São Jorge, ajudai-me a superar todo o desânimo e a alcançar a graça que agora vos peço (faça agora seu pedido justo).
Ó Glorioso São Jorge, neste momento tão difícil da minha vida eu te suplico para que o meu pedido seja atendido e que com a sua espada, a sua força e o seu poder de defesa eu possa cortar todo o mal que se encontra em meu caminho. Ó Glorioso São Jorge, dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé, meu ânimo de vida e auxiliai-me em meu pedido. Ó Glorioso São Jorge, traga a paz, amor e a harmonia ao meu coração, ao meu lar e a todos que estão em minha volta. Ó Glorioso São Jorge, pela fé que em vós deposito: guiai-me, defendei-me e protegei-me de todo o mal. Amém.
Oração para Ogum
Ogum, meu Pai - Vencedor de demanda,
Poderoso guardião das Leis,
Chamá-lo de Pai é honra, esperança, é vida.
Vós sois meu aliado no combate às minhas inferioridades.
Mensageiro de Oxalá - Filho de OLORUN.
Senhor, Vós sois o domador dos sentimentos espúrios,
depurai com Vossa espada e lança,
Minha consciente e inconsciente baixeza de caráter.
Ogum, irmão, amigo e companheiro,
Continuai em Vossa ronda e na perseguição aos
defeitos que nos assaltam a cada instante.
Ogum, glorioso Orixá, reinai com Vossa falange
de milhões de guerreiros vermelhos e
mostrai por piedade o bom caminho
para o nosso coração, consciência e espírito.
Despedaçai, Ogum, os monstros que habitam nosso ser,
Expulsai-os da cidadela inferior.
Ogum, Senhor da noite e do dia
e de mãe de todas as horas boas e más,
livrai-nos da tentação e apontai o caminho
do nosso Eu.
Vencedor contigo, descasaremos
na paz e na Glória de OLORUN.
Ogumhiê Ogum
Glória a OLORUN!

São Jorge, o guerreiro cristão

A história do santo começou no século 3, ali na Capadócia, uma província romana de clima frio e poucas florestas e terminou no início do século 4, em Nicomédia.
Quando criança, seu pai morreu em uma guerra e ele foi morar com sua mãe na Palestina, terra natal dela. Adolescente, Jorge seguiu seu coração e iniciou sua carreira das armas e em pouco tempo foi promovido a capitão do exército romano. Hábil e dedicado, passou a residir na corte imperial de Roma com apenas 23 anos, foi quando sua mãe morreu.
Jorge então distribuiu toda a riqueza da família aos pobres cristãos, além de ter sido contra a decisão do imperador de matar todas aquelas famílias, Jorge contou a todos da corte que ele próprio era cristão.
Torturado, Jorge manteve firme em suas crenças e ganhou tanta notoriedade entre os romanos que a própria esposa do imperador se converteu ao cristianismo. Foi então que o imperador Caio Aurélio Valério Diocleciano mandou decapitar Jorge.
Seus restos mortais foram enviados para a cidade de Lida, antiga Dióspolis, cidade onde sua mãe crescera. Lá, o imperador cristão Constantino mandou erguer um santuário para oração dos fiéis.
Padroeiro da cidade de Gênova, Itália, homenageado por Frederico III na Alemanha com uma Ordem Militar, na França, conhecido como santo cavaleiro, Mosteiros construídos por Rei Clóvis e várias igrejas construídas por sua esposa Santa Clotilde e conquistando vários fiéis na Inglaterra, a devoção a São Jorge cresceu rapidamente então.

O DRAGÃO

Segundo baladas medievais, Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dar a luz e ele foi roubado pela Dama do Bosque. Em seu corpo, as 3 marcas de 1 Dragão no peito, uma jarreira em 1 perna e uma cruz vermelho-sangue em seu braço, em idade adulta lutou contra sarracenos, viajou por meses em terra e mar indo para Syle’n, na Líbia.
Lá, encontrou um eremita que lhe contou a história de um Dragão que exigia sacrifícios de donzelas todos os dias, sendo que a última donzela da cidade era a filha do rei. Ela seria dada como oferenda ao Dragão ou em casamento ao bravo que matasse a fera.
Jorge então montou em seu cavalo, pegou sua lança e foi ao encontro do terrível Dragão.
Ao chegar próximo do covil, o Dragão berrou como um trovão, mas Jorge, com sua coragem inabalável não se sentiu ameaçado e enterrou sua lança na garganta da terrível fera.
Entretanto, o rei não queria ver sua filha casada com um cristão e o enviou para a Pérsia, para que seus homens o matassem. Jorge, após se livrar do perigo, leva a prometida Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
Existem também outras histórias sobre São Jorge, seu cavalo branco e o temível Dragão, como sua ligação com a lua e os orixás, só para citar alguma.
O Dia de São Jorge é comemorado nos dias 23 de abril e 03 de novembro.

VAMOS SAIR DA IGNORÂNCIA EM NOME DOS ORIXÁS NEFROLITÍASE

De tempos em tempos, aparece algum caso de crime relacionado com Magia Negativa, associado ao mal, chamado vulgarmente de Magia Negra. De tempos em tempos, vemos associarem alguns destes crimes à Umbanda, ao Candomblé ou aos Cultos Afros em geral. São crimes bárbaros, macabros mesmo, com mortes de crianças e estupros, motivados pelo que há de pior e mais baixo no ser humano. Enquanto nós ficamos aqui dizendo que isto não tem nada a ver com Umbanda, Candomblé e Cultos Afros; os criminosos, presos, se identificam com estas nossas amadas religiões e ainda dizem fazer pactos com satã, demônio, quando não colocam os nomes sagrados de nossos guias e orixás no meio de seus crimes hediondos e passionais. SABEMOS que nossa religião é linda, que não faz pactos, que não existe demônios em nossos cultos. Há anos, venho batendo na mesma tecla: Umbanda é Religião e só pode fazer única e exclusivamente o bem! Enquanto isso, pessoas que nem tem idéia do que seja religião continuam abusando de nossos fundamentos e valores de forma negativa e invertida. O conceito sobre religião está totalmente banalizado e distorcido, qualquer um cria uma nova religião e faz o que quer com ela, esta é a verdade. Sempre lembro a primeira definição de Umbanda dada por seu fundador, o primeiro umbandista, Zélio de Moraes e sua entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas: Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade! Enquanto isso, no próprio seio da Umbanda, convivemos com praticantes que não tem a menor idéia de quem foi, ou o fez, o primeiro umbandista. Pessoas que "dirigem" terreiros, que se denominam sacerdotes (pai de santo, mãe de santo, padrinho, madrinha…) e proíbem seus médiuns de estudar. O medo e a ignorância são portas abertas para as trevas interiores e exteriores. É aqui que o EGO, a vaidade e os vícios mais baixos do ser humano se instalam. E todos os dias vemos anúncios de pessoas oferecendo "serviços" de magias negativas em nome de nossos sagrados valores, de nossa religião, de nossos guias e orixás. Deitam e rolam com os nomes de exu e pombagira, usam e abusam. As pessoas continuam procurando um atalho, um caminho mais fácil, para externar seu negativismo acumulado, não querem dor, não querem crescer, não querem assumir seus atos, não querem ser conscientes, querem apenas satisfazer os sentidos viciados no mundo das ilusões, das paixões que arrastam para atitudes emocionais animalizadas e instintivas. Ainda se vê na figura do médium um poder de manipular vidas! Um poder de manipular o destino, um poder que pode ser comprado, negociado. NÃO EXISTE OUTRA SAIDA PARA A RELIGIÃO, É PRECISO MUDAR O SENSO COMUM, É PRECISO ALCANÇAR O INCONSCIENTE COLETIVO! E A UNICA FORMA É COM EXEMPLO E NÃO APENAS COM PALAVRAS. Um consulente pode apenas frequentar um terreiro, sem ter a mínima idéia do que seja a Umbanda. Um consulente, um simples frequentador, pode se denominar católico, ateu, à toa e o que quiser… Este consulente pode, sim, ele pode ser totalmente ignorante… UM MÉDIUM NÃO PODE SER IGNORANTE!!! UM MÉDIUM E PRATICANTE DE UMBANDA É FORMADOR DE OPINIÃO, SEMPRE!!! O MÉDIUM É O TEMPLO DA RELIGIÃO!!! NÃO PODE SER O TEMPLO DA IGNORÂNCIA!!! Umbanda não é e não pode ser para pessoas ignorantes. E aqui fica bem claro o sentido e significado da palavra ignorante: aquele que ignora algo. Não se pode praticar Umbanda de forma ignorante, sem saber o que está sendo praticado. Quando não estamos bem, e todos passamos por momentos e períodos de negatividade, é o conhecimento, a razão, que nos mantém dentro de limites e parâmetros seguros. O médium ignorante torna-se uma porta aberta para as trevas. E vamos continuar vendo casos e mais casos em que a ignorância rouba, assalta, o nome da umbanda e de nossas entidades. COMO VAMOS MUDAR ISSO??? Ignorância se vence com conhecimento e estudo… Alexandre Cumino NEFROLITÍASE

Alunos evangélicos se recusam a fazer trabalho sobre a cultura afro-brasileira

Alunos se negaram a fazer projeto sobre cultura afro-brasileira, alegando 'princípios religiosos', afirmando que o trabalho faz apologia ao 'satanismo e ao homossexualismo'.

 O protesto de um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima - na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, Zona Norte -, que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira – gerou polêmica entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.
Os estudantes se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a ‘Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira’ por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.
Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor Raimundo Cardoso.
Para os alunos, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas.
Intolerância gera debate na escola
A polêmica entre os alunos evangélicos e a escola provou a ida de representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Amazonas, e do Ministério Público do Estado.
Para a representante do movimento de entidades de direitos humanos e do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, Rosaly Pinheiro, a problemática ocorrida na escola reflete uma realidade de racismo e intolência à diversidade. “Nós temos dados de que 39% dos gestores e alunos das escolas são homofóbicos. Essa não pode ser encarada como uma oportunidade para se destacar um fato ruim, mas sim uma oportunidade de se discutir, de uma forma mais ampla essas questões com os alunos”,disse.
Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda,a situação também deve ser encarada como uma oportunidade de esclarecer a comunidade.“É uma chance de discutir a diversidade e uma oportunidade de contruirmos uma conscientização junto não apenas aos alunos, mas sim às famílias que serão fazem refletidas junto a comunidade”.
Representante do Fórum pela Diversidade da OAB/AM, Carla Santiago, ressaltou que o episódio não era para ser encarado como um ato que fere os direitos de negros, homossexuais, mas sim um momento de conscientizar os alunos sobre a etnodiversidade. A conversa entre os diversos segmentos envolvidos prometia uma nova rodada, mas até o fechamento desta edição estava mantida a posição da escola de cobrar o trabalho original passado aos alunos pelo professor de História.

A origem dos terreiros de candomblé

Desde os tempos coloniais, observamos que várias manifestações religiosas de origem africana se consolidaram em terras brasileiras. O batucajé, o calundu e o batuque são apenas alguns dos nomes que designavam as manifestações religiosas trazidas pelos negros e realizadas em diversas senzalas espalhadas pelas grandes fazendas do território. De forma muito diversa, a religiosidade africana se manifestava em cantos, danças, instrumentos percussivos, curas, magias e adivinhações.
Segundo a indicação de alguns pesquisadores, o desenvolvimento dos terreiros de candomblé passou a se manifestar a partir do século XVIII. Nessa época, o crescimento dos centros urbanos se tornava um ambiente propício para que vários negros se reunissem e organizassem experiências religiosas mais estáveis e regulares. Foi nesse contexto que o candomblé deu seus primeiros passos rumo à consolidação de uma experiência religiosa identificável.
A relação do candomblé com a cidade pode ser explicada através da situação dos escravos que ali viviam. Nos centros urbanos havia negros alforriados, escravos de ganho e domésticos que circulavam com maior frequência e, dessa forma, estreitavam seus laços com maior facilidade. Em contrapartida, as condições de trabalho mais rígidas e a própria dificuldade de locomoção determinavam maiores empecilhos para que algo semelhante ocorresse no meio rural.
Já no século XIX, era possível pontuar a existência de alguns sobrados antigos e casarões coletivos em que negros livres organizavam pontos de encontro para a realização de seus cultos. Apesar da existência da repressão imposta pelas autoridades oficiais, o candomblé dava seus primeiros passos formativos. No ano de 1889, a proclamação da República, precedida pela Abolição da Escravatura, também contribuiu para que as crenças afro-brasileiras se expandissem.
Nesta conjuntura inédita, os terreiros de candomblé foram sendo criados e dando forma aos rituais e crenças que o definiriam. Mais do que isso, também funcionaram como meio de confraternização e socialização de vários negros que saíam do meio rural visando outras oportunidades de emprego. Com isso, os terreiros também serviam como lugar de lazer, solidariedade e manutenção de uma memória coletiva que se mostrou essencial no surgimento desta rica prática religiosa.

Oxalá Orixá maior

Não é líder mas não se submete facilmente a liderança dos outros, ou seja, não manda mas não gosta de ser mandado.

Os filhos de Oxalá são pessoas normalmente tranquilas, de andar sereno, são pacientes e amáveis apesar de serem teimosos e passiveis de se envolverem em dificuldades financeiras e familiares, o que pode ser evitado se ficarem atentos a esses problemas e lutarem contra eles.
Através de seu gênio calmo, atinge seus objetivos de forma natural. Seu maior defeito é a teimosia. Não se preocupa em impor suas idéias, mas não cede em seu ponto de vista. Mesmo que não concorde evita discussão. A sua principal característica e a impecável organização no dia a dia, principalmente em escritórios e documentos. Ele é insuperável na escrita organizada, como atas, registros, anotações, arquivos e contabilidade.

Não é líder mas não se submete facilmente a liderança dos outros, ou seja, não manda mas  não gosta de ser mandado.
Não é agressivo e quando é agredido prefere demonstrar superioridade.
Tem uma tendência muito forte para a solidão. No isolamento busca o encontro com a harmonia universal.
Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor, deve procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas que o cerca e tentar ceder à sua natural teimosia.
Oxalá é o único Orixá que não atua diretamente em elementos do planeta, fazendo isso por intermédio dos outros Orixás.
COR: Branca
AMALÁ: 14 velas brancas, água mineral, canjica branca dentro de alguidar de louça branca, fitas e flores brancas. O local de entrega deve ser muito bonito e cheio de paz, como uma colina limpa, ou junto de uma entrega para Iemanjá, na praia.
ERVAS: Poejo, Camomila, Chapéu de Couro, Erva de Bicho, Cravo, Coentro, Gerânio Branco, Arruda, Erva Cidreira, Erva de S.João, Alecrim do Mato, Hortelã-Alevante, Erva de Oxalá(Boldo), Folhas de Girassol, Folhas de Bambu

Ogum Orixá da guerra, da demanda, da luta

Os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro.
 Ogum é o Orixá da guerra, da demanda e da luta. Seus filhos são influenciados com todos esses característicos. Seu tipo é esguio e procura sempre estar bem fisicamente, por isso gosta de praticar o esporte. É agitado, impaciente e afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Por amar o desafio sempre está buscando uma tarefa considerada impossível. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo, mas quando o atinge  imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Uma marca muito forte de sua personalidade  é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto é um líder. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. As armas de fogo, facas, espadas e das coisas eitas em ferro ou latão fazem o gosto dos filhos do Ogum, talvez por ele ser o Orixá do Ferro e do Fogo.
 É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e a falta de garra. O difícil é a sua maior tentação.
Seu temperamento rebelde o torna desde a infância uma pessoa de difícil trato. Como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e se acomodando às suas necessidades. A medida que  seu gênio impulsivo cede lugar ao equilibro a sua vida fica bem mais fácil. Quando ele consegue esperar ao menos 24 hs. para decidir uma situação qualquer muitos revezes seriam evitados, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.
COR: Vermelha e Branca
AMALÁ: 14 velas branca e vermelha ou 7 brancas e 7 vermelhas, cerveja branca em coité, 7 charutos, peixe de escama e de água doce, ou camarão seco, amendoins e frutas, de preferência, dentre elas, uma manga (melhor a espada), fitas vermelha e branca.
ENTREGA: Uma campina
ERVAS: Aroeira, Pata de Vaca, Carqueja, Losna, Comigo Ninguém Pode, Folhas de Romã, Espada de S. Jorge, Flecha de Ogum, Cinco Folhas, Macaé, Folhas de Jurubeba

Iemanjá A Senhora do Mar

A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. Como uma grande mãe...

O fato de Iemanjá representar a Criação seus filhos têm um tipo maternal, aquela que transmite a todos a bondade e a confiança, sendo, por isso, um grande conselheiro.
Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que o procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. Tipo a grande mãe. Aquela mulher amorosa que sempre junta os filhos dos outros com os seus. O homem filho de Iemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor.
Geralmente é calmo e tranqüilo, exceto quando se sente ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É sempre discreto e de muito bom gosto. Veste-se com muito capricho. É franco e não admite a mentira. Normalmente fica zangado quando ofendido e o que tem como santo masculino o orixá Ogum, torna-se muito agressivo e radical. Diferente é quando é Oxossi. Nesse caso é uma pessoa calma e  tranqüila, sempre reagindo com muita tolerância. O maior defeito do filho de Iemanjá é o ciúme.
É extremamente ciumento com tudo que é seu, principalmente das coisas que estão sob sua guarda.
COR: Azul
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 azuis, champanhe, manjar branco, fitas azuis e rosas brancas ou outro tipo de flor branca
ENTREGA: Na praia
ERVAS: Pata de Vaca, Folhas de Lágrima de Nossa Senhora, Erva Quaresma, Trevo e Chapéu de Couro

Iansã Senhora dos ventos, das tempestades

Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza...
 Um fato que ficará sempre gravado para todos nós do Terreiro do Pai Maneco foi o belíssimo fenômeno de dois arco-íris juntos que abençoou um trabalho para Iemanjá, conforme vemos na foto. Interessante é que praticamente em todas as praias vizinhas chovia torrencialmente. Devemos isso à nossa Mãe Iansã. Eparrei!
Deusa Guerreira. Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Por seu temperamento inquieto e extrovertido em qualquer lugar chama a atenção. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. Ciumento demonstra egoísmo porque não se importa com que os outros sofram pelo seu gênio reconhecidamente mal-humorado. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social. Por ser tão marcante seu gênio, se este fosse controlado, o que não é difícil, seria pessoa muito mais feliz e querida. Tem o grande defeito de gostar de seus defeitos.
Para definir bem a influência dos orixás nas pessoas vou contar uma estória engraçada: eu explicava para um grupo as influências dos Orixás nas pessoas. Simulei um fato. Duas pessoas brigando. Passando um filho de Ogum , ou ele passa direto e nem olha, ou já vai se meter na briga. Um filho de Xangô para, fica olhando, e já começa a reclamar. Coitado do baixinho! Por que será esta briga? Acho que aquele alto não tem razão. E pior, nem sabe brigar. É um fraco. E fica questionando. Um filho de Oxóssi para, senta no chão e, rindo, fica assistindo e se deleitando com a briga. Deu a entender ter terminado. Achei sugestiva sua explicação. Alguém indagou qual seria o comportamento das filhas do povo da água. Diante da minha negativa, alguém se propôs a completar. Bem, disse, uma filha de Iemanjá chamaria os dois, colocaria suas cabeças em seu colo e os acalmaria recomendando paz. Uma filha de Iansã já reclamaria e chamaria a polícia. E parou. De propósito, o esperto.
Bem, perguntou alguém, e uma filha de Oxum, que faria? Nada, respondeu. Nem poderia. Os dois estavam brigando por causa dela...
COR: Amarelo ouro
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo escuro, água mineral, acarajé ou milho em espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela, fitas branca e amarelo escuro e flores.
ENTREGA: Em pedra ao lado de um rio
ERVAS: Catinga de mulata, Cordão de Frade, Gerânio Cor-de-Rosa ou Vermelho, Açúcena, Folhas de Rosa Branca, Erva de Santa Bárbara

Oxóssi Rei das Matas

Pisa macio, mas é certeiro. Tem um gosto refinado. Gosta das coisas boas, veste-se bem e cuidadosamente.
Tudo que pertence à Natureza, especificamente as matas e o reino animal têm a ação de Oxossi. Ele que é o conhecedor das ervas e o grande curador. É a essência da nossa vida.
Seus filhos têm um tipo calmo, amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas. Um grande conselheiro pelo seu gênio alegre, muito embora com forte tendência à solidão.

Incapaz de negar qualquer ajuda a alguém, sabe, como poucos, organizar o caminho para as soluções complicadas. Com respeito à sua própria organização familiar, são muito apegados as suas coisas e à sua família, à qual dedica atenção total no sentido de provê-la e encaminhá-la. Diante as dificuldades próprias é muito hesitante, mas acaba vencendo, sustentado pelo seu interior alegre e otimista. É carente. Não assume os problemas dos outros, mas fica lado a lado ajudando-os. Ama a Liberdade e a Natureza. O mato, as águas, os bichos, as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua vida. Não discute a fé. Acredita e é fiel seguidor da religião que escolheu. Não é ciumento e muito menos rancoroso.
Quando atacado custa revidar. Quando o faz se torna perigoso. É, neste particular, ladino como os índios. Pisa macio, mas é certeiro. Tem um gosto refinado.
Gosta das coisas boas, veste-se bem e cuidadosamente.
Os filhos de Oxóssi são talvez os mais equilibrados. Para que suas vidas melhorem, devem despertar aquele gigante que habita sua essência, o que os tornaria mais dispostos a encarar as suas próprias dificuldades.
COR: Verde e Branco
AMALÁ: 7 velas verdes e 7 brancas, a mesma bebida de Ogum, 7 charutos, peixe com escama de água doce ou uma moganga bem assada com milho dentro coberto com mel, fitas verde e branca.
ENTREGA: Na entrada da mata (obs. a mesma de ogum)
ERVAS: Malva Rosa, Mil Folhas, Sete Sangrias, Folhas de Aroeira, Folhas de Fava de Quebrante, Folhas de Samambaia, Folhas de Palmeira, Folhas de Laranjeira, Erva Cidreira, Folhas de Jurema, Folhas de Maracujá, Folhas de Palmito, Folhas de Abacateiro
 

Oxum Rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras

O arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras.
 Os filhos de Oxum, a Rainha da Água doce, dona dos rios e das cachoeiras, carregam o tipo de Iemanjá . A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda (pelo Amalá). A diferença maior é a vaidade.
Filhos de Oxum amam espelhos (a figura de Oxum carrega um espelho na mão), jóias caras, ouro, são impecáveis no trajar e não se exibem publicamente sem primeiro cuidar da vestimenta e a mulher do cabelo e da pintura. Normalmente têm uma facilidade muito grande para o choro. São emotivos.
Talvez ninguém tenha sido tão feliz para definir os filhos de Oxum como o pesquisador da religião africana, o francês Pierre Verger, que escreveu: "o arquétipo de Oxum é das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolo do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que as de Iansã . Elas evitam chocar a opinião publica, á qual dão muita importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social". Seu maior defeito é o ciúme.

Toda descrição acima é muito interessante por representar a realidade dos filhos de Oxum, mas isso fica por conta dos seus filhos que entendem como riqueza o Ouro, mas para o Orixá Oxum o ouro não tem valor no pregão comercial, mas sim na sua pureza. Ser puro como o ouro seria uma verdadeira representação de um filho de Oxum.
 entar na beira de um rio e tentar harmonizar-se com a Natureza é uma forma para nossa Mãe Oxum nos abençoar.
Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que as de Iansã . Elas evitam chocar a opinião publica, á qual dão muita importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social". Seu maior defeito é o ciúme.
COR : Amarelo
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo claro, água mineral canjica branca, fitas amarelo claro e branca
ENTREGA: Ao lado de uma cascata
ERVAS: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro. Manjericona, Erva Sta. Maria, Gengibre, Calendula

Xangô Deus da justiça, Senhor das pedreiras

Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras.


Xangô é o Deus da Justiça e sua força está nas pedreiras, exercendo uma influência muito forte em seus filhos, principalmente a Justiça. Todos os Orixás, evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos, entretanto com os filhos de Xangô a Justiça deixa de ser uma virtude para passar uma obsessão, o que faz de seus filhos um sofredor, principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento, e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso que é  muito terra. Esta análise é muito importante.
Os filhos de Xangô apresentam um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Suas fisionomias, mesmo a jovem, apresentam uma velhice precoce, sem lhes tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria. Têm comportamento medido. São incapazes de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme que gostam de pisar. São tímidos no contato com o semelhante, mas assumem facilmente o poder do mando. São conselheiros, e não gostam de ser contrariados, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalmam-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guardam rancor. Vestem-se com discrição fé seus vestuários seguem o modelo tradicional.

Quando os filhos de Xangô conseguem equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja sentença não nos é permitido conhecer, tornam-se pessoas admiráveis e gentis. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrário de lhes prejudicar, só lhe traz benefícios. O grande defeito dos filhos de Xangô é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras.
COR: Marrom e branco
AMALÁ: 7 velas marrons e 7 velas brancas, cerveja preta (mesmo [principio já explicado para Ogum e Oxóssi), camarão, quiabo, fitas marrom escuro e branca
ENTREGA: Na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita
ERVAS: Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lírio, Folhas de Café, Folhas de Mangueira, Erva de Xangô

Simpatia de proteção para o relacionamento

Com este ritual você vai obter proteção para seu relacionamento (namoro, noivado, casamento) contra a inveja e qualquer outra energia negativa que possa ameaçá-lo. Vocês ficarão cada vez mais unidos e apaixonados.

 

Em uma tigela, misture um punhado de sal grosso com três gotas de essência de baunilha e as pétalas de três rosas brancas. Em seguida, acrescente um litro de água morna e misture bem.

Antes de seu banho habitual, jogue essa mistura no seu corpo, da cintura para baixo, imaginando todos os males sendo afastados de sua relação.

Depois, junte as pétalas, coloque em um saquinho e leve sempre junto de você, como um talismã de proteção.

Simpatia de proteção contra a inveja para o lar

Se você sente que coisas ruins estão acontecendo em sua casa por causa de más energias lançadas por pessoas invejosas, pratique o seguinte ritual de limpeza e proteção.
 Ferva, em quatro litros de água, um punhado de alecrim, um de levante e um de manjerona. Espere esfriar, acrescente uma pitada de sal grosso e coe.

Depois, despeje um pouco dessa mistura na porta de entrada de sua casa, e use o restante para lavar o chão de todos os cômodos.

O restos do preparado devem ser jogados em uma lixeira fora de sua casa, assim como o pano utilizado na limpeza.

Simpatias Poderosas para alcançar emprego

Nesse post você vai encontrar algumas simpatias poderosas para ajudar você ou algum familiar a conseguir um emprego bom com rapidez. Muitas pessoas precisam disso hoje em dia, mas em algumas ocasiões é preciso abrir os caminhos espirituais antes de abrir os caminhos da profissão. Existem pessoas muito competentes que estão desempregadas hoje mesmo se esforçando muito para serem contratadas, a resposta para isso é iluminar os caminhos da alma e deixar que as coisas boas venham até você.

 

               opção de simpatia para conseguir um emprego:

 O que você vai precisar:
Sua carteira de trabalho ou da pessoa que você quer ajudar
Uma vela azul
Uma folha de papel e uma caneta de cor azul

Como fazer:

Escreva o seu nome ou o nome da pessoa que você quer ajudar na folha de papel e logo embaixo escreva a seguinte oração: “Meu senhor Jesus, peço que abra os caminhos desta pessoa para que um emprego chegue logo. Lhe ofereço esta vela em nome da minha devoção e agradecimento por todas as graças a mim concedidas até o dia de hoje. Amém”. Dobre esta folha de papel ao meio e coloque dentro da carteira de trabalho. Acenda a vela azul e deixe do lado da carteira até que queime por completo.

Essa simpatia é muito simples, mas funciona muito bem quando é feita com muita fé e determinação. Em poucos dias os caminhos estarão abertos para novas propostas de emprego e o melhor é que com esta simpatia para emprego, seu novo cargo estará sendo abençoado e protegido todo o tempo.

Simpatias para atrair sorte

Bom... vamos então a nossa primeira simpatia para ter sorte. Uma simpatia simples, prática e infalível pra você viver melhor.

O que você vai precisar:
Uma folha de louro
Uma caneta de cor vermelha
 Como fazer:
Escreva o seu nome e o número do ano vigente (no caso, 2012) na folha de louro com uma caneta vermelha e faça um pensamento positivo para que sua vida prospere e que nunca lhe falte saúde e dinheiro. Coloque a folha de louro dentro da sua carteira de documentos e deixe-a lá pelo restante do ano todo.

A folha de louro de trará muita prosperidade. Não esqueça se trocar a folhinha todo o ano, para não guardar os desejos no ano passado na carteira.

Segunda opção de simpatia para ter sorte:

O que você vai precisar:
Um ramo de arruda
Mel
Um ramo de alecrim


Como fazer:

Ferva o ramo de alecrim, a arruda e uma colher de mel em dois litros de água e depois deixe esfriar. Numa manhã ensolarada de domingo, tome um banho bem gostoso e depois derrame a mistura de arruda com alecrim no seu corpo. Sem se enxaguar, seque-se como de costume fazendo o pensamento positivo de que depois daquele banho a sua sorte irá mudar e todos os seus desejos irão se realizar.

Se você quiser potencializar o poder desta simpatia, prenda nos cabelos, um pequeno pedacinho de alecrim e saia para o seu dia normal.

Terceira opção de simpatia para ter sorte:

Desenhe em um papel, um sol grande e radiante. Escreva dentro dele, todos os desejos e sonhos que você pretende realizar. Queime o papel nas chamas de uma vela grande alaranjada e assopre as cinzas pela janela numa noite de lua cheia.
Deixe a vela guardada em uma gaveta, não jogue-a fora nunca, mas também não a use novamente. Essa vela vai ser o amuleto que te trará a sorte para realizar todos os sonhos que foram jogados no ar.

Pai João de Aruanda

Se o desespero ameaça tomar conta de você, que tal resolver de vez essaSe o desespero ameaça tomar conta de você, que tal resolver de vez essa sua dificuldade?sua dificuldade?Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquelaEsse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela fé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você afé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.coragem de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.OOs meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderems meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderem um pouco com a vida.um pouco com a vida.Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de umDiante do sofrimento pela possibilidade da partida de umafeto, o desesperoafeto, o desespero se instala, é hora de trabalhar o desapego. Nos nao somos donos de ninse instala, é hora de trabalhar o desapego. Nos nao somos donos de nin guém. Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meuguém. Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meu filho. O tempo da escravidão já passou. Por que se manter algemado afilho. O tempo da escravidão já passou. Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições humanas? Às vezes vocês se desesperampessoas, objetos ou instituições humanas? Às vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais. Isso é absurdo, meus filhos.porque julgam faltar recursos materiais. Isso é absurdo, meus filhos.Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. SeEstá na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se faltar alguma coisa é porque você não trabalhou ofaltar alguma coisa é porque você não trabalhou osuficiente, nãosuficiente, não perseverou em sua proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter,perseverou em sua proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter, não soube economizar, reservar ou multiplicar.não soube economizar, reservar ou multiplicar.A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividirA vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar osentre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados, diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.resultados, diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia dePare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida emiolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue andando. Mesmo devagarzinho, ande. Não se permita ficar parado.continue andando. Mesmo devagarzinho, ande. Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para a maior experiência doDeus abençoa, mas é preciso ter coragem para a maior experiência do mundo que é viver.mundo que é viver.Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragamSempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam o seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa dao seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa da vida.vida

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO

Virgem imaculada, que agradastes a Deus e fostes eleita para Sua Mãe, olhai benigna para nós, que imploramos o Vosso potente patrocínio.
A infernal serpente, contra a qual foi pronunciada a primeira maldição, continua a combater e a insidiar os infelizes filhos de Eva. Vós, bendita Mãe nossa, Rainha e Advogada, que desde o primeiro momento da Vossa conceição esmagastes a cabeça do inimigo, acolhei as súplicas que, unidos convosco num só coração, Vos pedimos apresenteis diante do trono de Deus, para que não sejamos vítimas das insídias que nos tem armado, mas todos cheguemos incólumes ao porto de salvação, e entre tantos perigos a Igreja e a sociedade cristã cantem mais uma vez o hino da libertação, da vitória e da paz. Amém!
V: Concedei-me a graça de vos louvar, ó Santa Virgem.
R: E dai-me força contra nossos inimigos.
V: Bendito seja Deus nos Seus santos.
R: Amém!
Ao Vosso amparo recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as súplicas que vos dirigimos em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém!
 

Carma

Toda vez que passamos por alguma adversidade ou sofrimento temos a tendência de dizer que somos vítimas do Carma. Outro dia, por exemplo, alguém reclamou que a vida era um desastre: nada dava certo. Tudo que tentava fazer não conseguia realizar. No final da conversa, concluiu: "Sabe de uma coisa, meu amigo? O meu carma é pesado demais!"...

Mas, o que é Carma? E por que atribuímos a ele os nossos erros?

A primeira coisa que devemos fazer é compreender o que é Carma. A palavra vem de karman, "ação" em sânscrito, antigo idioma dos indianos, que define uma correspondência em que recebemos de volta tudo de bom ou de ruim que proporcionamos aos outros. Também conhecida como a lei da causa e efeito, ela determina aquelas experiências pelas quais todos nós teremos de passar, independente de querer ou não. A qualidade dos nossos gestos condiciona não só as nossas vidas, mas também as existências futuras. Por isso, o Carma está ligado à teoria da reencarnação.

A convicção do Carma permeia o Hinduísmo, religião surgida na Índia há 2000 mil anos, e do Budismo, cerca de 500 anos mais tarde. As duas religiões defendem que a alma passa de corpo em corpo, num ciclo contínuo de nascimento-morte-renascimento - que se denomina Samsara - até que, livres dos testes e das provações, encontram-se com o divino.
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O Espiritismo, doutrina fundada por Allan Kardec no século XIX, também afirma que os seres humanos são espíritos reencarnados a caminho da evolução. O Cristianismo rejeita a reencarnação, mas defende que pagamos pelas conseqüências dos maus atos nesta vida - segundo sua tradução da lei de causa e efeito. Para aqueles que não acreditam em outra existência, fica difícil aceitar qualquer argumento ou explicação milenar - como se não bastassem as responsabilidades desta vida. Mas será que ao nascer viemos com alguma missão neste mundo?
 Compreensão e auto-análise

São baseadas nessa contextualização (que o Carma é uma missão que o universo coloca sobre nossos ombros) que muitas pessoas acabam se utilizando da palavra "carma" como desculpa para os seus erros e insucessos. Muitos psicanalistas afirmam que a aplicação desse termo se deve a uma paralisação interna que se dá pelo receio de serem julgadas durante o processo de crescimento. Essas pessoas acabam por preferir nada fazer para não arriscar errar e se tornam adeptas de um imobilismo, que quando não impede, dificulta bastante o progresso. São exatamente esses indivíduos que tendem a dizer (e repetir) que são vítimas de um "carma", de um "mal de família", que as arrastaria para o fracasso. Insistem na alegação de serem vítimas das circunstâncias ou vítimas de uma sociedade perversa que conspirou ferozmente contra si. Não é raro, acreditarem que algum inimigo seja capaz de reproduzir magias para afastá-las da felicidade e das amizades. Soma-se a isso a aproximação de um falso interlocutor do além, de um embusteiro espiritual que confirme essa possibilidade através de uma consulta... e a tragédia está completa!

Infelizmente sou obrigado a chamar esses embusteiros de médiuns oportunistas - se bem que nem todos são capazes de estabelecer o caos e se aproveitar da fragilidade psicológica do consulente. Não obstante, todos sabem muito bem do que estou falando. A Verdadeira Magia caminha lado a lado com a interpretação dos fatos, pois a maioria das pessoas que procuram ajuda espiritual, através de uma consulta espiritual, tende a fazer as mesmas perguntas:

    Por que tudo dá errado em minha vida?
    Por que não consigo um trabalho à altura de minha capacidade intelectual?
    Por que não consigo encontrar alguém que respeite e valorize o amor verdadeiro?

A primeira coisa que devemos reconhecer que há ocasiões - e acontece com todos nós - em que nos vemos envolvidos num clima de "coitadinhos" e nos queixamos de que as coisas continuam estagnadas. É natural lamentarmos a má sorte, condenarmos a si mesmos por não estarmos à altura das nossas expectativas. Entretanto, os argumentos que algumas pessoas dão às perguntas supracitadas são basicamente as mesmas: "Sou assim porque vim de uma família pobre"; "Não consegui realização profissional porque nunca tive uma oportunidade na vida". "Os meus pais nunca me deram a atenção que eu precisava na juventude". "Todos são falsos!". Mas quantas pessoas nasceram em uma família pobre e conseguiram vencer suas dificuldades? Quantas pessoas conseguiram um lugar no mercado apenas por demonstrarem sua competência profissional? Quantas pessoas no mundo buscam a sinceridade e o amor e encontram? O que podemos fazer quando essas emoções destrutivas tomam conta de nós?
 Primeiro, tomar consciência de que a "autopiedade" é o resultado de nos compararmos com as outras pessoas ou com qualquer padrão social que julgamos modelo de perfeição - que deveríamos ter alcançado e não conseguimos. O que se deve fazer nessas ocasiões é lançar um novo olhar sobre as circunstâncias da nossa vida. Pense sobre sua própria vida e tente enumerar quais os fatores que a limitam. É falta de iniciativa? Falta de engajamento? Falta de vontade?

Para cada história que propuser ouvir sobre as pessoas próximas, você encontrará centenas de exemplos de superação e adequação. Tente ouvi-las e medite sobre isso. Quando analisamos o nosso progresso com honestidade e comparando nossa atuação passada com nossas atuais condições, conseguimos uma melhor perspectiva dos passos que já demos. Vendo o nosso crescimento, podemos suportar as frustrações, porque superamos as desilusões anteriores.

Lembre-se que não são os fatores externos que limitam a vida de uma pessoa. O único fator limitador para as nossas vidas é o nosso pensamento. Quando pensamos de forma limitada e negativa reduzimos a possibilidade de recriar o mundo.

Ao repensar os nossos erros a primeira reação é culpar o próximo: o ego nos faz sentir importantes e, conseqüentemente a principal vitima dos outros. Lembre-se: o ressentimento é um sentimento de resistência e de uma não-aceitação de um fato que não aconteceu - como o fato de não ter nascido numa família rica ou conseguido amar alguém especial. Esses são exemplos folclóricos de "carma" - ou de situações que não se adequaram às suas expectativas. Quando esse tipo de ressentimento se transforma em hábito, fatalmente se transforma em autopiedade.

É muito importante não esquecer que, enquanto cultivarmos qualquer tipo de ressentimento, seja social ou familiar, nunca seremos totalmente independentes, livres e felizes. Terminaremos repassando o controle da nossa vida para outra pessoa, circunstâncias ou para um evento - nesse caso o Carma.

A Inveja é...

Um dos piores sentimentos que alguém pode carregar no coração é a inveja. Não serei hipócrita em dizer que nunca invejei ninguém. Já senti inveja dos pássaros e nem por isso desejei arrancar-lhes as asas; já senti inveja dos peixes, mas jamais lhes secaria o mar. Como vedes, nunca desejei mal a outrem. A inveja que me acomete é pura, inocente. Diria que é um sentimento de surpresa misturado de prazer, uma inveja positiva, uma admiração motivadora que seduz, arrasta e tenta reproduzir o que de melhor a outra criatura representou.

Zuenir Ventura conseguiu distinguir os três principais sentimentos que rondam a mente doentia do homem: o ciúme, a cobiça e a inveja. Segundo o renomado jornalista, ter ciúme é querer manter o que se tem; cobiçar é querer o que não se tem; e a invejar é... não querer que o outro tenha!

A inveja é um dos sete pecados capitais. Em latim significa "vontade de não ver". Conta-se que a Inveja era uma deusa muito má, filha da Noite. Era representada com a cabeça cheia de serpentes, estrábica, feia e despeitada. Tinha em uma das mãos uma víbora que lhe sugava o seio murcho (daí a palavra "despeito"). Os antigos mestres souberam muito bem criar uma imagem simbólica deste sentimento nocivo que tantos prejuízos deu à humanidade. Se Caim se propusesse a ler isso, talvez tivesse um álibi perfeito quanto à morte do irmão e não passaria para história como o primeiro despeitado. Bastaria alegar pelo outro uma admiração e não terminaria estigmatizado como fratricida.

FEIA E DESPEITADA
A representação da Inveja numa gravura do
século XVI
Até hoje sofro por ser alvo dos invejosos. Desde criança fui vítima desse mal e - acredite - nunca fiz nada para cultivar o despeito dos meus colegas. Lembro que foi nessa época que comecei a me queixar em casa do bullying que sofria: tirando o período das provas, eu era malquisto o tempo todo. Ninguém enxergava em mim a neutralidade, a disposição natural para a amizade. Como o meu pai era umbandista, passei a receber dos Caboclos e dos Pretos Velhos a freqüente recomendação de banhos de ervas, sal grosso e defumações. Na vida adulta não mudou muita coisa: a inveja passou a ser minha perseguidora e dela fujo até hoje. Não à toa minha mãe proibia que eu aceitasse alimentos de qualquer pessoa. Incutiu em mim essa desconfiança. Talvez influenciada pelo Livro dos Provérbios, capítulo 23, 6: "Não comas o pão daquele que tem mau-olhado". Se a Bíblia recomendava esse remédio, dizia, por quê não se prevenir?

Quem me conhece sabe que sou um tolo, desprovido de maldades. Tenho horror de gente dissimulada, que tem como o hábito o culto à Filha da Noite. Aqueles que não têm competência são bem capazes de prestar-lhe sacrifícios. Fingem amizade sincera, te elogiam, compartilham de suas festas, comem, bebem, comemoram sua vitória, mas lá no fundo, torcem o nariz, praguejam a sua sorte, subtraem dez por cento de sua felicidade. Ainda bem que possuímos a intuição e podemos identificá-los. De amigos nocivos quero distância! Infelizmente até nos cultos existe esse mal sistêmico. Se optei pela reclusão temporária dos templos foi para me resguardar: sem ter a quem caçar, os despeitados ficam às cegas; mesmo tendo os olhos grandes, enormes, não te enxergam - mas mesmo assim falam à distância.

OLHO TURCO
Os maioria dos símbolos universais
contra o mau-olhado têm o olho como amuleto 
No mundo islâmico o mau-olhado é uma expressão muito comum. Ela simboliza uma tomada de poder sobre alguém ou alguma coisa, por inveja com a intenção maldosa. Os árabes chamam de ma'ian. Dizem, que quando um ma'ian olha com desejo para alguma coisa... causa um dano irreparável! A questão era saber se o olhar teria o poder de descarregar alguma substância invisível, como um veneno de uma víbora. Não é a toa que surgiram inúmeras maneiras de neutralizar esse mal. Em todas as culturas existem antídotos. Os supostos efeitos do mau-olhado podem assumir miríades de formas, desde problemas financeiros, desilusões sentimentais, enxaquecas, acidentes, fadiga e mesmo a morte.

Apesar de constantemente atribuir aos olhos a maldade humana, a maior ferramenta utilizada pelos invejosos é a boca. À reboque vem a palavra, pois é dela que partem as palavras mal ditas. Para neutralizar esse desconforto espiritual, surgiram entre os magos os filtros e os amuletos.

15 de novembro – Dia Nacional da Umbanda

Oficialmente instituída pela Presidência da República, data tem origem no calendário religioso
Em 15 de novembro comemorou-se o Dia Nacional da Umbanda. A data foi oficialmente instituída pela presidenta da República, Dilma Rousseff, através da Lei 12.644, de 16 de maio de 2012, também assinada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e pelo Ministério da Cultura (Minc).

A proposta de oficialização da data surgiu com o Projeto de Lei da Câmara nº 187, de 2010, que teve como justificativa o direito constitucional à liberdade de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos.

Origem
Constituída no início do século passado, a Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, mas com raízes africanas, entre outras. A data de 15 de novembro, já consagrada à comemoração da Umbanda em diversos municípios brasileiros, reporta-se ao dia em que o médium Zélio Fernandino de Moraes teria recebido, em Niterói, a missão de fundar o novo culto, no ano de 1908, cuja prática seria exclusivamente a caridade espiritual.

Milagre na Umbanda

 Férias. Creio que deveríamos ter o direito de nos afastar de tudo, uma vez por ano, para descansar e reavaliar (principalmente) nossos caminhos nesta vida. De longe, creio, podemos ver com mais nitidez e enxergando melhor, descobrir as bifurcações que as estradas podem ter.
Todo umbandista deveria reler a história da criação da religião a cada período de férias. Embora a história nunca mude, nós mudamos o jeito de enxergá-la. Temos o privilégio de, depois de um ano de atuação e aprendizado mediúnico, utilizar o tempo de folga para ponderar sobre a religião, baseados num extenso ano. Primeiro é entender porquê a Umbanda foi criada. A pergunta é uma só, mas a resposta pode ter vários lados e todos verdadeiros. Pode ser como meio mais simples de atender os necessitados, pode ser a forma menos intelectualizada de fazer caridade, dentre tantas outras coisas. A Umbanda é simples e por isso dela jorra amplo entendimento sobre o Divino.
Como toda religião, a Umbanda é baseada na fé. Quando podemos entender todo o processo de qualquer  de qualquer fenômeno, isto deixa de ser religião e passa a ser ciência. Ora, se buscamos uma religião é porque na verdade queremos as benesses da fé, ou seja , os milagres. Aquelas coisas maravilhosas que nos ocorrem sem uma explicação lógica e que nos apontam , que Deus sabe de nossa existência.  O que é milagre para mim, pode não ser para você, e aí está a beleza da vida. Analisar nosso percurso dentro da religião é como olhar um caleidoscópio demoradamente : vamos vendo a cada movimento desenhos novos se formarem.
A Umbanda é a única religião brasileira. Isso é um fato. Assim sendo, até mesmo nesta simples frase há o que pensar. Se somos praticantes de uma religião nova, num país novo, há que se inovar também a mentalidade dos integrantes. Dirigente nenhum tem o direito de dizer isto ou aquilo das outras religiões. Tem que estar ocupado em entender a sua própria forma de ver este "corpo cristalino" que vem se formando pela fé e daí tirar subsídios para compartilhar com os membros de seu próprio Terreiro. Quer falar mal da igreja católica? Retire todas as imagens de santo do congá. Quer criticar o jeito do candomblé? Esqueça os Orixás.

É tempo de enriquecer a Umbanda. E como se faz isso? Dando voz às entidades. Ensinando médiuns sobre caridade, fé e humildade. E como? Com o próprio exemplo. Antes de fazer uma campanha externa de captação de alimentos e roupas para ajudar alguma comunidade, veja se um dos filhos de corrente não está precisando destas mesmas coisas. O próximo é, invariavelmente aquele que está do nosso lado.
“Vaidade é definitivamente meu pecado favorito” Quem não lembra desta frase do todo poderoso John Milton (em mais uma interpretação inigualável de Al Pacino) em "O Advogado do Diabo"? O maior inimigo de uma pessoa que trabalha com manipulação de energia é a vaidade, sem sombra de dúvida. As virtudes, tanto nas religiões como nas pessoas demoram a crescer, mas , infelizmente, os pontos negativos crescem como mato com raízes fundas, portanto é preciso vigiar sempre.
Tudo é fonte de aprimoramento, quando se está determinado a crescer. Talvez o maior de todos os milagres que existam seja a forma pela qual a crença nos transforma, nos aprimora.  Meu amigo Marcelo Dalla agora há pouco escreveu, num ato de sincronia com o que estava escrevendo: "Não é a crença de alguém que lhe garante nada espiritualmente. É o seu caráter, sua atitude diante das pessoas e da vida." Meu amigo e leitor, é a sua receptividade às mudanças internas, de aprimoramento, que faz com que os melhores e mais necessários milagres pessoais aconteçam. No meio deste caminho, algumas coisas são inevitáveis e alguém, como o chapeleiro de Alice no País da Maravilhas sempre vai te perguntar:  "Por que você está sempre grande demais ou pequena demais?" O importante é sempre saber o que você quer ser e o que espera de sua religião, sabendo que até conseguir o equilíbrio é normal que se caia , às vezes. O importante é saber levantar.
Por mais que tenhamos uma visão perfeita, não enxergamos tudo de uma só vez. Prova disto é a imagem que coloquei aqui neste texto hoje. A fotógrafa canadense, Tara Miller, 39 anos, foi a vencedora do concurso nacional de fotografia promovido pelo Canadian National Institute com a fotografia denominada “Crespúsculo Fortuito”, que relata a aproximação de uma tempestade sobre uma plantação de girassol em um entardecer em Starbuck/Canadá.Miller sofre de glaucoma há 20 anos e tem apenas 10% de sua visão. “Estava tão emocionada e ansiosa para chegar em casa e ver o que havia captado. Rezava para que tudo tivesse saído bem”, declarou sobre o dia que clicou a imagem vencedora.
Cada um , a seu tempo, consegue analisar o que vê com mais clareza. Mantenha-se sempre atento, com a proteção de suas entidades e sob a luz de seu Orixá, quem sabe não acontece com você o milagre de ter captado uma visão única do Divino? Axé para todos!

Fonte:http://orixasdeoxala.blogspot.com.br

Tributo aos Orixás